Tudo é efémero.
Tudo tem um ponto final.
Ou talvez apenas uma vírgula, num imenso contínuo.
Esta minha passagem pela blogosfera foi uma experiência gratificante. Mais uma. Chegou o momento de lhe pôr fim.
Em nome de outros projectos.
Por vezes há que refazer a intimidade das palavras para criar algo de novo. É o caso.
Ou, para citar a Fiama Hasse Pais Brandão nesse belíssimo poema "Do Outono", poderia dizer:
Sem vento a minha voz secou
aqui, neste parque de cedros quietos.
Tudo é como ontem era, mas a minha
voz,na minha face, calou-se,
porque só o vento me trazia a fala,
vinda de algures, com notícias de alguém,
indo para além, para outros ouvidos, num
país.
Até sempre.