Dinamene
nos sons da noite desejo-te o teu mar
desvendo-te nas coxas o meu poder
dentro de ti, navego-te, sem te saber
tão perto o fogo, tão fundo o olhar
invento-te o mistério, a dor, o despertar
do teu gemido, que no amanhecer
abre a obscura gruta, o súbito enlouquecer
da vaga insaciada, da morte devagar
desvendo-te nas coxas o meu poder
dentro de ti, navego-te, sem te saber
tão perto o fogo, tão fundo o olhar
invento-te o mistério, a dor, o despertar
do teu gemido, que no amanhecer
abre a obscura gruta, o súbito enlouquecer
da vaga insaciada, da morte devagar
Pedro Saborino
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