tens a liberdade que tomas do teu mundo
a tua viagem é em ti mesmo
do que não queres
do que não te conseguem tirar
do que não te silenciam
ou do que não te matam
morrerás por ti
cobarde e só
se não recusares
o teu corpo aprisiona-te
se o deres ao inquisidor
és senhor da tua luz
e apenas escravo da tua escuridão
Gosto,
ResponderExcluircom escadas de descer
que são de subir...
Bela foto do "poço" iniciático (dizem alguns...) da Quinta da Regaleira.
ResponderExcluirMas, o poema é de uma rara inteireza, que rima, claramente, com beleza.
O último verso é tremendo.
A viagem que vai da escuridão à luz é longa, tensa, rugosa, semeada de armadilhas.
Entretanto, tem o meu amigo, toda a razão.
Na escuridão...é-se escravo.
O que viu a luz...é senhor, liberto,ingénuo (por que pertence, então, a uma gens), mestre, dirão alguns.
Abraço