viajo através de ti
cidade
reclinada junto ao rio que te cresce por dentro numa invenção dos movimentos do amor
descrevo-te
sentado no cavalo amarelo e abrem-se recantos
descubro-te as vozes da manhã em praças pequenas rodeadas de janelas com roupa vasos flores grades ferrugentas escadarias de pedra miradouros da luz
gente de distantes lugares
vinda em barcos ancorados no porto fluvial
na esperança adiada do dia maior
da flor
do encanto
do azul
cidade
reclinada junto ao rio que te cresce por dentro numa invenção dos movimentos do amor
descrevo-te
sentado no cavalo amarelo e abrem-se recantos
descubro-te as vozes da manhã em praças pequenas rodeadas de janelas com roupa vasos flores grades ferrugentas escadarias de pedra miradouros da luz
gente de distantes lugares
vinda em barcos ancorados no porto fluvial
na esperança adiada do dia maior
da flor
do encanto
do azul
sei que te amo cidade
desesperadamente
mas nesta viagem
sei também que morro contigo
sei também que morro contigo
Boa tarde, Daniel:
ResponderExcluirQuando decide colocar em livro os seus poemas ?
Para prazer dos sentidos e alegria da alma de quem os lê / ler.
Júlia