neste país que arrefece nos silêncios
das lutas mortas
naus submersas de viagens sem regresso
maio esquecido
nas searas de trigo imaginado
no teu peito inquieto eu procuro o teu rosto
ó voz antiga
ó rio infindável
da liberdade
já não te ouço
já não te espero no alvor da manhã
como dantes
onde o meu sangue te nomeava
os meus olhos já não te podem ver
como dantes
e o meu corpo vagueia
neste canto do amanhecer
sem alegria
sem nada
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