ao rio Sabor, berço da minha memória
e a Camões, tão perto de nós
sôbolos rios que vão
na minha terra, crescem
as penas que em mim nascem
das memórias que ali estão
e por eles permanecem
como o verde curso agreste
levo a mágoa que se tem
por tudo o resto que vem
no tempo que a mim reste
do tempo que a vida tem
entre o meu corpo e os medos
contam-me sonhos do mar
belas coisas de encantar
desvendam-me os seus segredos
que o sonho não vai guardar
dos meus rios desta vida
não me digam donde vão
porque se alonga a partida
sôbolos rios que vão
em todos há despedida
Pedro Saborino
e a Camões, tão perto de nós
sôbolos rios que vão
na minha terra, crescem
as penas que em mim nascem
das memórias que ali estão
e por eles permanecem
como o verde curso agreste
levo a mágoa que se tem
por tudo o resto que vem
no tempo que a mim reste
do tempo que a vida tem
entre o meu corpo e os medos
contam-me sonhos do mar
belas coisas de encantar
desvendam-me os seus segredos
que o sonho não vai guardar
dos meus rios desta vida
não me digam donde vão
porque se alonga a partida
sôbolos rios que vão
em todos há despedida
Pedro Saborino
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