sábado, 28 de março de 2009

Poemas de Varsóvia


I
era húmida e agreste esta morte
como um vento marítimo
era uma cruz de braços desiguais


II
as minhas mãos estão famintas do calor familiar do pão
mas nada disto é verdadeiramente meu
este desejo esta arma esta coragem
de ter a noite colada à cara -
essa morte vigilante
Pedro Saborino ( 1970)

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